quarta-feira, 23 de julho de 2014

Arthur Schopenhauer

Disse Schopenhauer: " Todos necessitam sempre de uma certa dose de preocupação, de dor, ou necessidades, como o navio precisa de lastro para navegar com firmeza"

Comentário:
Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem a sorte, no curso da vida, da maior parte das pessoas. Todavia se todos os desejos, tão logo surgissem, já estivessem resolvidos, o que preencheria a vida humana, com que se gastaria o tempo? Se transferíssemos o homem para um utópico pais, onde tudo crescesse sem ser plantado, e cada qual encontrasse rapidamente, sem dificuldades, sua alma gêmea, sucederia que uma parte da humanidade morreria de tédio ou se enforcaria, e a outra parte promoveria guerras, massacres e assassinatos, e dessa forma faria trazer mais sofrimento. Por isso, encontrar a positividade diante da dor/sofrimento é o melhor caminho para a resignação. 
Referência: Da morte. Metafisica do amor. Do sofrimento do mundo. Arthur Schopenhauer. Editora: Martin Claret.
Arthur Schopenhauer - *1788 (Reino da Prússia) +1860 (Frankfurt)

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Palestra "Reflexões sobre a morte"

 Essa palestra propõe uma reflexão sobre o significado da morte, bem como a importância de viver a vida intensamente.

Desânimo e Desilusão

Vivemos atualmente em uma sociedade de muito estresse, ansiedade e aborrecimentos. Com todos esses contratempos não observamos os detalhes da vida, e o pior, não sabemos agradecer pelos rápidos instantes de compartilhamento de alegrias.

Na música “Outro de Tolo”, Raul Seixas nos faz uma provocação muito interessante. Ele nos alerta para a importância de agradecer por esses momentos, muitas vezes tratados como rotina, mas que na realidade são um presente da vida.

Muitos conseguiram o que almejavam. Já criaram seus filhos, conseguiram comprar aquilo que tanto sonhavam, enfim, alcançaram seus objetivos. Outros ainda podem estar buscando seus sonhos. Mas infelizmente não encontraram, ou buscam de forma equivocada, o mais importante: a felicidade.

Vivemos insatisfeitos com o salário que ganhamos, mas esquecemos que esse salário foi acertado e concordado. Sempre queremos viver de uma forma que não condiz com a nossa realidade, com isso surge o desânimo e a falta de interesse pelo trabalho.

Quase nunca agradecemos pelo nosso sucesso, conquistas e momentos de alegria junto com amigos ou familiares. Esquecemos que tudo tem um propósito maior, e que nada é por acaso.

Nunca estamos agradecidos, apenas tristes, desaminados ou desiludidos. Por que será? Porque nos falta a humildade para reconhecer a beleza da vida, e atribuímos a felicidade apenas às coisas materiais.

Quando Raul Seixas diz: “(...) mas que sujeito chato sou eu. Que não acha nada engraçado. Macaco, praia, carro, jornal, tobogã. Eu acho tudo isso um saco”. Propõe uma reflexão importante, a de que precisamos buscar a felicidade nas coisas simples da vida. É exatamente isso que falta na sociedade consumista em que vivemos.

Por fim, peço que escute essa canção com muita atenção, e aproveite para refletir sobre suas alegrias, pois elas podem estar focadas apenas em superficialidades. Somente quando despertarmos para a verdadeira essência da felicidade alcançaremos a plenitude. 



terça-feira, 1 de julho de 2014

Palestra "Quem é você: Realidade ou Ilusão?"

Palestra realizada na Cidade da Luz. Nessa palestra é possível refletir sobre o desafio de viver sua realidade. Nos mostra o perigo de acreditar nas ilusões e os possíveis transtornos associados a alterações na personalidade.