sábado, 23 de agosto de 2014

O tempo das abelhas


O tempo é escasso. E vem ficando cada vez mais escasso. Quanto tempo desperdiçado com bobagens!
Desperdiçamos o nosso precioso tempo com atitudes pouco louváveis, que muitas vezes irão nos conduzir para longa estada em hospitais ou em consultórios de psicologia. Quanto tempo utilizado equivocadamente!
Os Seres Humanos, animais ditos racionais, poderiam aproveitar melhor seu tempo observando as abelhas por alguns minutos. Esses insetos vivem apenas cinco meses! No entanto, com esse pouco tempo de vida conseguem construir uma grande colmeia. Os Seres Humanos vivem em média 80 anos. E muitos não conseguem sequer iniciar os primeiros passos rumo ao progresso!
Qual seria então a diferença entre o humano e o inseto? A inteligência? Penso que se assim fosse, as abelhas aparentemente teriam muito mais! Os insetos aproveitam seu pouco tempo para a construção. Já os humanos, desperdiçam seu tempo com conflitos que apenas os levam a destruição.
Vamos analisar o comportamento das abelhas e tentar aprender como melhor utilizar o nosso tempo. Todas as abelhas vivem em uma verdadeira comunidade, cooperando umas com as outras, sem perder tempo. Os humanos gastam seu tempo apenas para si, e muitas vezes tentando derrubar o próximo. As abelhas fabricam em tempo hábil o seu alimento, e distribuem igualmente para todas na colmeia. Os Humanos utilizam seu tempo produzindo grande quantidade de alimento, mas o produto final é oferecido para poucos com melhores condições financeiras. Durante uma ameaça à comunidade, as abelhas se organizam sem perder tempo, e formam um enxame para tentar eliminar o perigo. Os Humanos, quando ameaçados, se preocupam apenas com sua família, e não querem perder tempo pensando na comunidade. Quando o perigo cessa aproveitam o tempo festejando, e não se preocupam com o restante da “colmeia” que não conseguiu tempo para fugir!
Reclamamos que vivemos pouco. Mas se realmente aproveitássemos o nosso tempo como as abelhas, teríamos certamente mais cuidado com ele. E diríamos “Vivi tempo o suficiente para contribuir com a minha “colmeia”. Portanto, apesar de sermos os seres mais inteligentes sobre a Terra ainda não compreendemos o nosso dever na construção de uma “colmeia” harmônica e equilibrada. E quando estivermos sem tempo lembraremos das abelhas, que vivendo somente cinco meses conseguem construir uma bela colmeia, pois não desperdiçam seu pouco tempo em vida. Como disse Lúcio Sêneca: “ Ensina-me que o valor da vida não está na sua duração, mas no uso que dela pode ser feito. Quem viveu muito, muitas vezes, viveu pouco”.



segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Epicuro

“Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades.”   

Comentário:

    Fazendo uma análise das grandes descobertas marítimas, verificamos que temporais e tempestades foram os grandes aliados da expansão dos territórios continentais. Nesse contexto, podemos relacionar essas forças com o nosso crescimento moral e profissional.
  Atualmente, encaramos os “temporais e tempestades”, ou seja, os problemas que enfrentamos no nosso cotidiano, como forças negativas que nos aprisionam e impedem nosso avanço. No entanto, deveríamos encarar com um olhar mais positivista. Vejam que depois das tempestades, os navegadores encontram a nova terra, deixando para traz os conflitos marítimos e navegando em direção à paz e tranquilidade. Deveríamos agir como esses navegadores, no momento das tempestades de problemas e contratempos, manter a calma, ter muita paciência e coragem. Ter a certeza de que tudo passa, por mais difícil que seja. Segurando o leme com muita firmeza, evitaremos que o barco afunde.
    Desta forma, quando perceber-se no meio de um grande “temporal ou tempestade” lembre-se dos velhos navegadores, que apesar do grande risco de morte não desistiam, e quando se deram conta, já estavam com a paz restaurada, prontos para retornar e iniciar tudo novamente. Com isso, os problemas que enfrentaram fizeram acender sua reputação. Então, veja os desafios como alavanca para o seu crescimento. 

Epicuro (*341 a.C - Samos, Grécia  + 271 a.C - Atenas Grécia)